sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Mail do Dia -- Análise ...

História trágico-marítima no blog "Temos de Conversar"...

ANÁLISE do ...Gosto muito de História, em especial da História Pátria. Sou mesmo fã do Prof. Saraiva, por narrar situações passadas como se lá tivesse estado. Mas, no blog acima indicado tive o prazer de conhecer a vida dum marinheiro, contada pelo próprio. Assim, vivemos com ele os tempos de cadete da Reserva Naval, dias duros de aprendizagem. Vejam só que se guiavam por estrelas, o que hoje é praticamente impossivel fazer, pois o céu já não é escuro devido à iluminação artificial. Aliás, para nos guiar temos um PM e chega.
A descrição da chegada a Faro foi pobre e incompleta. Pobre, por não referir o desembarque com a mala de cartão ou o saco dos pertences e a luta para ir de táxi para o ancoradouro. Incompleta por não afirmar que foi aqui em Faro que encontrou a felicidade, embora com outro nome, por acaso...
Mas antes do início da aventura algarvia este cristão viveu horas, dias de muito trabalho, momentos de perigo como foi a missão na NATO e os combates com a frota soviética, esses malandros que queriam eclipsar a liderança dos USA. Estive uns dias sem ligar a net. Tive agora uma agradável surpresa. É que, confesso, tinha pensado que o nauta tinha terminado com a sua narrativa pois seguiram-se momentos de outras batalhas com derrota final. Enganei-me, felizmente. Os combates que travou com a esquadra do Almirante Tenreiro - que se podia denominar TRAFALGAR 2, como nos filmes, foram momentos de glória, de heroísmo, pois estava em inferioridade. Defendia a legalidade e o interesse da Nação. Do outro lado o poderio do dinheiro e da influência política. Eram outros tempos. Hoje tal não seria possível. Foi derrotado o mais fraco. Foi transferido. Esta seria a história que ficaria nos Anais. Mas há um outro final , um feliz final que eu pensava não ser possível naquele tempo ... o nosso Homem foi nomeado comandante do " Cruzeiro do Sul", aonde esteve até acabar o tempo de serviço.
Daqui tiram-se duas ordens de conclusões;
--O agora Almirante Mousas desempenhou com lealdade, competência e espirito de sacrifício as missões que lhe confiaram;
--Os Comandos da Marinha não eram uns paus-mandados e ousaram demonstrar o seu desagrado pelas interferéncias politicas.
A todos os meus parabéns.
Nota: os fragmentos desta história trágico-maritima deviam ser reunidos num documento para memória futura...E as fotos não se podem perder

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